A deputada federal Tabata Amaral, candidata do PSB à prefeitura de São Paulo, criticou a “atitude agressiva” do ex-ministro Ciro Gomes. Ambos foram colegas no PDT até 2021.

Em maio daquele ano, o Tribunal Superior Eleitoral autorizou Tabata a se desfiliar do PDT sem perder o mandato. A deputada apontou “justa causa” para deixar o partido, diante de “grave discriminação pessoal”. Ela e outros sete pedetistas da Câmara votaram a favor da reforma da Previdência em 2019, contrariando a orientação da legenda, e entraram na mira da Comissão de Ética interna.

“Me parece que o Brasil perdeu muito quando o Ciro Gomes começou a ter essa atitude tão agressiva e atacar a tudo e a todos, inclusive com muitas inverdades”, afirmou Tabata à CNN Brasil. “Não sou só eu quem viveu isso, a gente viu na última eleição. Faz falta alguém com a inteligência dele mas que saiba trabalhar com a verdade, não atacando todo mundo a todo custo.”

A candidata afirmou ainda que, em relação à reforma, defendeu “uma posição que Ciro tinha adotado na campanha”.

“O problema do Ciro não foi minha opinião. Ele me ligou e falou: ‘eu concordo com você, mas estou pedindo para você mudar de voto’. Mas a minha lealdade eu devo ao povo brasileiro, a quem me elegeu, não a qualquer cacique partidário, não a homem A, B, C ou D. Quando eu discordo dele, ele tem uma atitude extremamente violenta.”

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Última Atualização: 23/08/2024