O Governo Federal, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, deu um impulso significativo à revitalização da indústria nacional. A iniciativa Nova Indústria Brasil (NIB) tornou-se o principal eixo dessa retomada, com um foco claro na modernização, sustentabilidade, inovação e inclusão social. A seguir, detalhamos os principais avanços alcançados entre 2023 e 2024, destacando os pilares que sustentam esse movimento transformador.
Desde o início de 2023, a NIB mobilizou políticas públicas integradas e robustas, promovendo diálogo constante com o setor produtivo e a sociedade civil por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). O Plano Mais Produção (P+P), uma das iniciativas centrais da NIB, ampliou o financiamento disponível para o setor industrial, saltando de R$ 300 bilhões para R$ 506,7 bilhões.
Esse aporte financeiro não apenas impulsionou investimentos em setores estratégicos, mas também ajudou a redefinir as metas de desenvolvimento industrial. Até o final de 2024, R$ 384,4 bilhões desse montante já haviam sido aprovados, representando 75% do total previsto até 2026.
O setor privado também desempenhou um papel crucial na retomada industrial, anunciando investimentos de R$ 2,3 trilhões. Áreas como construção civil, bioeconomia e energia renovável, e tecnologia da informação e comunicação foram destaque, consolidando a integração entre os esforços público e privado.
Esse movimento contribuiu para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,5% em 2024, além de alcançar a menor taxa de desemprego da história, de 6,1%. Mais de 103 milhões de brasileiros estavam empregados no final de 2024, enquanto a taxa de pobreza atingiu o menor patamar já registrado, de 27,4%.
A agenda sustentável também ganhou destaque, com a implementação de programas voltados para a transição ecológica. O Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) foi lançado para descarbonizar a frota de veículos no Brasil, autorizando R$ 3,1 bilhões em créditos para projetos ligados ao setor automotivo.
Outro avanço significativo foi a reestruturação do Centro de Bionegócios da Amazônia, que agora abriga o Hub de Bionegócios e Inovação. Essa iniciativa integra a Estratégia Nacional de Bioeconomia e a Estratégia Nacional de Economia Circular, reforçando o compromisso do Brasil com práticas sustentáveis e o desenvolvimento regional.
No campo da inovação, o Programa Mais Inovação, integrado ao Plano Mais Produção, aprovou R$ 16,4 bilhões em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação entre 2023 e 2024, representando o melhor desempenho desde 1995.
A inclusão social também foi uma prioridade da neoindustrialização. O Programa Elas Exportam, por exemplo, capacitou 117 empreendedoras para expandirem sua atuação no comércio exterior, enquanto o Raízes Comex promoveu maior participação de mulheres e negros nesse mercado.
O comércio exterior foi impulsionado com a conclusão de acordos importantes, como o Acordo de Parceria Mercosul-União Europeia e o Acordo Mercosul-Singapura. Esses tratados fortalecem a posição do Brasil no cenário internacional e ampliam o acesso a mercados estratégicos.
No Congresso Nacional, diversas iniciativas foram aprovadas para fortalecer a indústria brasileira. Entre elas, destaca-se a reforma tributária, que promove maior justiça fiscal e competitividade, e o Marco Legal do Hidrogênio Verde, que estimula a produção de energia sustentável.
A Estratégia Nacional de Propriedade Intelectual também foi implementada, assegurando maior coordenação das políticas governamentais para incentivar a inovação e atrair investimentos. O tempo médio de concessão de patentes caiu de 6,9 para 4,4 anos desde janeiro de 2023, graças à simplificação dos processos e ao aumento da capacidade técnica do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Em paralelo, o Observatório do Custo Brasil foi lançado para acompanhar as ações de redução de custos enfrentados pela indústria. Desde a implementação da Agenda de Redução do Custo Brasil, em 2023, já houve uma redução de R$ 86,7 bilhões, incluindo iniciativas como a abertura do mercado livre de energia e a expansão das redes de banda larga.
O Brasil também avançou em inclusão internacional, aderindo ao Arranjo Global sobre Comércio e Gênero, durante a 13ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio. A reunião do G20, presidida por Geraldo Alckmin, aprovou os Princípios do G20 sobre Comércio e Desenvolvimento Sustentável, consolidando uma relação positiva entre comércio internacional e sustentabilidade.
No campo da competitividade, o programa Brasil Semicondutores, criado pela nova Lei de Informática, incentiva a produção nacional de bens de alta tecnologia, como celulares, computadores e tablets. A Plataforma de Indicação Geográfica, por sua vez, foi lançada para fortalecer cadeias produtivas locais, com destaque para o café.
Esses avanços consolidam a neoindustrialização brasileira como uma política abrangente e transformadora, que combina crescimento econômico, sustentabilidade, inovação e inclusão social. A retomada da indústria nacional, com o apoio de políticas públicas integradas e investimentos robustos, não apenas fortalece a economia brasileira, mas também posiciona o país como um protagonista no cenário global.