Políticos da oposição e da base governista têm utilizado um novo artefato para posicionamentos ou disputar narrativas: os bonés. O acessório têm sido utilizado por governadores, ministros e marcou a retomada do ano legislativo no Congresso Nacional nesta segunda-feira 3.

Uma das primeiras manifestações foi feita pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ao comemorar a posse do presidente dos Estados Unidos Donald Trump com um boné vermelho estampado com a frase “Make America Great Again”, símbolo das campanhas do republicano.

O ato foi visto como um aceno à pauta conservadora, defendida pelo movimento trumpista, e que também têm influência entre a ala bolsonarista.

 

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) homenageou Donald Trump com um boné no estilo do usado pelo presidente norte-americano — Foto: Divulgação

No último sábado 1º, durante eleição para presidência do Senado, aliados do presidente Lula (PT) também usaram do artefato para reagir à provocação. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, usou um boné azul com a frase “O Brasil é dos brasileiros”; o acessório também foi usado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, exonerado momentaneamente do cargo para participar da votação, e pelo senador Randolfe Rodrigues (PT-AP). A escolha da frase foi feita pelo novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira.

Nesta segunda-feira 3, o acessório voltou a chamar a atenção na abertura do ano legislativo no Congresso Nacional.

Bolsonaristas entraram juntos no plenário da Câmara e do Senado usando um boné verde e amarelo, cores tradicionalmente associadas ao conservadorismo e ao bolsonarismo, com a seguinte frase: “Comida barata novamente. Bolsonaro 2026”, em campanha às eleições presidenciais do ano que vem.

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Last Update: 03/02/2025