
Desde essa época, o Brasil não se tornou exemplo de nada, pois assim como o Chile, deixaram que estas ideias continuassem existindo no país, muitas vezes até mesmo aceitando ex-ditadores como senadores, assim como com Augusto Pinochet.
Diferente desta atitude, a Argentina em 1985 julgou seus ditadores para que a democracia pudesse ser mais forte, se tornando um exemplo para os outros dois países que anistiaram na mesma época e que anos depois percebessem seu erro e iniciassem uma investigação para julgar estes militares, nas primeiras décadas do século XX.
Em 2021 durante a pandemia de COVID-19, houve um ataque ao congresso dos Estados Unidos que não houve consequências para quem o protagonizou e nem para os mandantes, resultando até mesmo, anos mais tarde, quem instigou os ataques, na sua reeleição.
No dia 11 de setembro de 2025, o Brasil deu o exemplo que a região e os estadunidenses precisavam, não só condenando aqueles que estavam nos três poderes no dia oito de janeiro, como massa de manobra, mas os que instigaram e tramaram para dar um golpe à democracia do país. Dando, assim, um dos exemplos de democracia que nem aqueles que se dizem donos deste termo, pensaram que ia ocorrer; indo muito além do binômio, esquerda ou direita, até porque, Alexandre de Morais, (relator do caso), não é de esquerda e foi indicado pelos ex-presidente Michel Temer. Mas tem a ver com amor a pátria e responsabilidade com a frágil e inestável democracia brasileira, mas com “traves e barrancos”, devemos nos segurar a algo.
Viva o Brasil! Viva a democracia! E que seja um exemplo para a América!