Nesta terça-feira (30) a ginástica artística do Brasil conquistou a medalha de bronze na final por equipes dos Jogos Olímpicos de Paris de 2024. É a primeira medalha do Brasil nessa prova. Os Estados Unidos foram os campeões com 171.296 pontos, seguidos pela Itália com 165.494, o terceiro lugar obteve a marca de 164.497.
Rebeca Andrade, que já foi medalha de ouro em Tóquio, fez a maior nota da equipe em todos os aparelhos: salto (15.100), solo (14.200), trave (14.133) e paralelas (14.533). Ela ficou com notas próximas a sua maior adversária, Simone Biles, que desempenhou com salto (14.900), trave (14.363), paralelas (14.400) e solo (14.666).
O caso da nadadora brasileira Ana Carolina Vieira
A atleta Ana Carolina Vieira teve sua expulsão anunciada pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) no domingo (28). Segundo a entidade, a atleta deixou a Vila Olímpica sem autorização junto com o namorado na noite de sexta-feira (26), sendo expulsa por indisciplina. Enquanto ela foi expulsa, ele sofreu uma advertência.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a decisão mais dura contra a nadadora ocorreu depois de uma discussão entre ela e a comissão técnica. O motivo do desentendimento teria sido a decisão de retirar a nadadora Maria Fernanda Costa, a Mafê, da equipe que disputaria os 4 x 200 m livre, em que há revezamento dos atletas.
A comissão determinou que Mafê se dedicasse a suas competições individuais, onde a chance de medalha seria maior. Segundo profissionais que acompanham a rotina na Vila Olímpica ouvidos pela Folha, Ana Carolina se revoltou com a decisão e houve uma discussão feia, “com gritos e dedo na cara”.
“A atleta Ana Carolina, de forma desrespeitosa e agressiva, contestou decisão técnica tomada pela comissão da seleção brasileira de natação”, disse o comunicado divulgado pelo COB. Ao ser comunicada de seu desligamento a atleta voltou para o Brasil imediatamente.
A judoca Rafaela Silva ainda tem chance de subir no pódio
Na segunda-feira (29), o combate de Rafaela disputando o bronze na categoria Judô 57kg terminou quando uma análise de vídeo constatou que a atleta fez um movimento ilegal e foi penalizada de maneira decisiva. Nessa luta ela perdeu por waza-ari, após imobilização por 10 segundos, também no golden score. Haruka Funabuko do Japão ficou com o terceiro lugar.
Apesar de perder o bronze a judoca ainda tem chance de conquistar sua segunda medalha olímpica – foi campeã olímpica na Rio-2016. A atleta vai participar da disputa por equipes mistas da modalidade que vão acontecer no próximo sábado, dia 3 de agosto, onde a seleção brasileira estreia contra o Cazaquistão.
“Não vou encerrar aqui hoje. Tenho o objetivo de ir até Los Angeles. Então eu queria essa medalha, abdiquei do Campeonato Mundial esse ano, focada nessa medalha olímpica. Treinei, estudei, foquei no meu trabalho, nas minhas adversárias. Mas sabia que é uma competição dura, é uma Olimpíada”, afirmou a judoca.
Má qualidade do Rio Sena adia prova de triatlo
A prova de triatlo masculino foi adiada pela qualidade ruim do Rio Sena onde os atletas iriam competir nesta terça-feira (30) às 3h (horário de Brasília). A decisão foi tomada após uma inspeção realizada na madrugada desta terça, no horário francês, cerca de 4 horas antes do início da prova. A competição foi remarcada para a próxima quarta-feira (31), às 5h45 (de Brasília). Pouco antes, às 3h, a prova feminina será disputada.
Trecho da nota divulgado pela Organização das Olimpíadas de Paris: “Considerando o último boletim climático, foi decidido remarcar a prova para o dia 31 de julho, às 10h45 (horário local). A prova feminina deve ocorrer no mesmo dia, às 8h (horário local). Ambos os triatlos serão submetidos a testes de água futuros, em conformidade com os limites estabelecidos pela União Internacional do Triatlo para natação.”