As instituições financeiras parceiras do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começarão a realizar contratações de crédito com pessoas jurídicas de direito privado de todos os portes, incluindo cooperativas, produtores rurais, transportadores autônomos de carga e empresários individuais do Rio Grande do Sul, a partir da próxima quarta-feira. As linhas de crédito têm um valor total de 15 bilhões de reais.
Os créditos serão destinados a aqueles com negócios em áreas afetadas por eventos climáticos extremos e que tenham sofrido perdas materiais, de acordo com a delimitação georreferenciada realizada pela Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência (Dataprev), conforme portaria do Ministério da Fazenda de 4 de julho.
O Programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul visa viabilizar a manutenção da capacidade produtiva, o emprego e a renda para empreendimentos afetados por fenômenos climáticos.
São oferecidas três linhas de crédito: financiamento à aquisição de máquinas e equipamentos para recompor a capacidade produtiva; investimento e reconstrução, para financiamento a projetos de investimento, como construção ou reforma de fábricas, galpões, armazéns, estabelecimentos comerciais, e capital de giro, para apoio financeiro às necessidades imediatas.
Juros
A linha Máquinas e Equipamentos tem taxa de juros de até 0,6% ao mês, prazo de pagamento de até 5 anos, com até 1 ano de carência, e valor máximo de crédito por cliente de até 300 milhões de reais. Na linha Investimento e Reconstrução, a taxa de juros é de até 0,6% ao mês, com prazo de pagamento até 10 anos, com até 2 anos de carência, e valor máximo de crédito por cliente de até 300 milhões de reais. E na linha Capital de Giro, a taxa de juros é de até 0,9% ao mês, o prazo de pagamento de até 5 anos, com até 1 ano de carência, e o valor máximo de crédito por cliente de até 400 milhões de reais.
A diretora de Crédito Digital para Pequenas e Médias Empresas do banco, Maria Fernanda Coelho, destacou que “o banco não tem poupado esforços e trabalho para a reconstrução econômica do Rio Grande do Sul, recuperando os empregos, salários e reconstruindo com plenitude a vida da população gaúcha”.