A divergência do ministro Luiz Fux (foto/reprodução internet) não altera o resultado imediato, mas muda o cenário para 2027. Ao sustentar que o julgamento não caberia ao STF, Fux reforçou parte da argumentação da defesa de Bolsonaro e abriu espaço para a tese de um indulto presidencial resistir a contestações futuras. Esse gesto, ainda que processual, tem efeitos políticos claros: torna plausível a promessa de Tarcísio de Freitas de oferecer a Bolsonaro não apenas viabilidade eleitoral, mas também uma saída jurídica. A estratégia do governador, que até então soava como cálculo de campanha, ganha consistência. O voto isolado de Fux, portanto, não é irrelevante: sinaliza que o tribunal pode não ser monolítico e que a disputa política se articulará em torno da possibilidade de perdão presidencial.

Categorized in:

Governo Lula,

Last Update: 13/09/2025