O ex-presidente Jair Bolsonaro expressou seu apoio ao filho fujão, Eduardo Bolsonaro (foto/reprodução internet), que optou por se afastar de seu mandato e permanecer nos Estados Unidos. Bolsonaro declarou que prefere ver o filho “livre” fora do Brasil do que sob ameaça interna, tendo em conta, no seu entender, a gravidade da situação política no país. Eduardo atribui sua decisão às condenações de envolvidos nos tumultos de 8 de janeiro, prisões de figuras ligadas a esses eventos e ao próprio julgamento de seu pai. Apesar do arquivamento do pedido de retenção de seu passaporte por Alexandre de Moraes, Eduardo afirma não ter intenção de retornar ao Brasil e planeja solicitar asilo político. Essa situação além de sugerir instabilidade do cenário político no Brasil, levanta, também, questões sobre a segurança e a liberdade de expressão em tempos de repressão. A fuga materializa um profundo temor por consequências legais e políticas.
