O episódio do PL 1.904 revelou a confusão entre política e religião em sua forma mais sombria. Escrito de forma lamentável, o projeto não se preocupou em avaliar suas consequências. Ou talvez tenha feito, e nesse caso não se importou com a situação desoladora que poderia causar para mulheres e meninas. Arrogantes, seus defensores julgaram representar uma maioria esmagadora, que celebraria sua audácia. Foram forçados a recuar, e provavelmente danificaram a imagem da causa “pró-vida” que pretendem defender.