Nessa quinta-feira (1º), aconteceu o ato de Primeiro de Maio organizado pelo Partido da Causa Operária (PCO) em São Paulo.

Em completa oposição ao ato mafioso convocado pelas entidades sindicais pelegas e patronais, como a Força Sindical e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), financiado pelo grande capital, o PCO realizou um ato de luta, um ato independente dos patrões e do imperialismo. Em vez de sortear carros e apartamentos pagos pelos bandidos da Bolsa de Valores responsáveis pela fome no Brasil, o PCO trouxe às ruas as reivindicações classistas que fazem a burguesia tremer. Entre elas, a defesa da Resistência Palestina.

O ato teve uma presença marcante da juventude, aliado fundamental da classe operária na luta contra a exploração capitalista.

Também contou com o batuque da Bateria Zumbi dos Palmares, entoando gritos de guerra em defesa dos trabalhadores.

Durante a manifestação, a Loja do PCO montou a sua banca, expondo uma grande variedade de materiais, que vão desde camisas que estampam a imagem de lideranças revolucionárias, como Karl Marx, a bandeiras de organizações palestinas, livros diversos e bottons com as revindicações da classe trabalhadora.

Além de contrastar com a farra patronal organizada pela Força Sindical e pela CTB, o ato do PCO também se chocou com a capitulação vergonhosa da Central Única dos Trabalhadores (CUT) diante da frente ampla. A maior central sindical da América Latina desistiu de convocar uma manifestação neste que é um dos dias mais importantes para a mobilização da classe operária mundial para atender aos interesses da ala direita da frente ampla.

Um ato classista nos dias de hoje significa pedir a demissão de Fernando Haddad e o fim do Banco Central “independente”, o que, por sua vez, é parte da política adotada pelo governo Lula. Demonstrando sua independência desta política criminosa, o PCO saiu às ruas contra a política da frente ampla, exigindo um real aumento do salário mínimo.

O PCO também denunciou a farsa do movimento Vida Além do Trabalho (VAT), que diz defender o fim da escala 6×1, mas não é a favor de uma redução real da jornada de trabalho. O PCO defendeu aquele que é o programa tradicional da classe operária: a redução da jornada sem a redução salarial.

O ato contou com a presença de militantes da Frente Nacional de Lutas (FNL), vindos do interior de São Paulo.

Também estiveram presentes militantes do Movimento Popular de Moradia (MPM), vindos do estado do Paraná.

Entre as falas mais marcantes, esteve a de João Jorge Caproni Pimenta. O dirigente é hoje alvo de vários processos impetrados pelos sionistas visando reprimir a defesa da Palestina.

Como não poderia faltar, o presidente nacional do PCO, Rui Costa Pimenta, compareceu à manifestação, fazendo o seu discurso do Dia Internacional de Luta da Classe Operária.

O ato, ao final, seguiu em passeata na Avenida Paulista até o MASP.

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Last Update: 01/05/2025