As armadilhas contra o mosquito da dengue compradas pela prefeitura de Ricardo Nunes (MDB) São Paulo se transformaram em criadouros de mosquito da dengue. Criadas para ajudar no combate ao mosquito, as armadilhas deveriam passar por manutenção mensal ou bimestral, mas relatos indicam atrasos de até seis meses. Isso faz com que o larvicida nos equipamentos perca eficácia, transformando-os em criadouros para o mosquito.

Em alguns casos, moradores retornaram os equipamentos após perceberem que, em vez de ajudar, as armadilhas estavam atraindo mais mosquitos.

Além disso, servidores municipais indicaram que a falta de agentes de endemias contribui para os atrasos na manutenção. Os gastos com as armadilhas e o fornecimento de larvicidas pela empresa Biovec já superaram R$ 35 milhões e são alvo de investigações pelo Ministério Público por possíveis irregularidades administrativas.

De acordo com Lucianne Tarran, do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo, há uma grande sobrecarga de trabalho para os agentes de endemias, que têm que lidar com várias tarefas, além da manutenção das armadilhas.

Embora a Prefeitura afirme que há 12 mil agentes trabalhando contra a dengue, apenas 2 mil são responsáveis pela manutenção das armadilhas.

O caso revela como a política do bolsonarista para a saúde é na verdade a culpa pela epidemia de dengue. Ao cortar os gastos com a saúde pública, São Paulo, a cidade mais rica da América Latina, se transforma em uma cidade da áfrica subsaariana no que tange doenças transmitidas por mosquitos.

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Last Update: 25/02/2025