Novos ataques aéreos israelenses em Gaza resultam em mortes em massa após repreensões dos EUA

Israel bombardeou mesquita ao norte do campo de refugiados de Nuseirat – Foto: Reprodução

Novos ataques israelenses mataram dezenas de pessoas em Gaza na terça-feira (16). As ações ocorreram após críticas dos EUA sobre o alto número de vítimas civis na guerra contra o Hamas. Autoridades locais relatam que 48 pessoas morreram.

Os ataques atingiram um posto de gasolina em Al Mawasi, uma escola da ONU no campo de refugiados de Nuseirat e uma rotatória em Beit Lahia. As informações foram divulgadas pela Defesa Civil da Faixa de Gaza, órgão vinculado ao Hamas.

O Exército israelense se defendeu afirmando ter bombardeado “terroristas ativos em uma escola da UNRWA” e “um chefe” da Jihad Islâmica. As forças de defesa também acrescentaram que o Hamas “se aproveita das estruturas civis e da população como escudo humano”.

Vale ressaltar, no entanto, que nos últimos dez dias, sete escolas foram atacadas pelas forças israelenses, muitas delas administradas pela UNRWA.

EUA critica ações

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, criticou o número de vítimas civis, dizendo que “ainda é inaceitavelmente elevado”. A guerra, iniciada em 7 de outubro de 2023, continua sem sinais de trégua, apesar dos esforços de mediação de países como Catar, Egito e Estados Unidos.

Um líder do Hamas anunciou a suspensão das negociações de paz, denunciando os “massacres” cometidos por Israel. No entanto, afirmou estar disposto a retomar as conversas se o governo israelense demonstrar seriedade para concluir um acordo.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por sua vez, defendeu a intensificação da pressão sobre o Hamas, afirmando que “é o momento exato de aumentar ainda mais a pressão” durante uma cerimônia oficial em Jerusalém.

Atual situação

A guerra forçou 90% dos 2,4 milhões de habitantes de Gaza a abandonarem suas casas. A escassez de mantimentos, água, remédios e eletricidade agrava a crise humanitária na região. A situação é alarmante, com estações de bombeamento de esgoto parando de operar devido à falta de combustível, o que pode causar uma “catástrofe sanitária e ambiental”.

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