O governo federal divulgou, na quinta-feira 19, alterações no programa Celular Protegido. As mudanças visam facilitar a localização e o bloqueio parcial dos celulares, permitindo o retorno funcional dos aparelhos roubados.
As alterações ocorrem no mesmo mês que o app Celular Protegido completa um ano. Lançado em dezembro de 2023 pelo Ministério de Justiça e Segurança Pública em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações e a Febraban, a plataforma já atingiu a marca de 2 milhões de usuários ativos.
Inicialmente, a ideia do programa era transformar celulares roubados em ‘pedaços de metal’ inutilizados com o bloqueio do IMEI, o número internacional do equipamento móvel, o que tornaria o roubo uma prática com baixo retorno financeiro. No entanto, a medida também dificultava o rastreio dos objetos furtados e a utilização pelos proprietários após o retorno.
Com o bloqueio parcial, será enviado um alerta apenas para o bloqueio da linha telefônica e das contas vinculadas às instituições parceiras, mantendo o IMEI do celular ativo. Essa opção permite a identificação do aparelho roubado ou furtado pela rede de telefonia assim que seja instalado um novo chip. A informação de acesso será repassada pelo MJSP à Secretária de Segurança Pública Local e possibilitará que a Polícia Civil daquela unidade possa recuperá-lo.
Nos próximos 90 dias, o governo pretende implementar outras funcionalidades, como a possibilidade de uma consulta às bases de dados de aparelhos com restrição — que será colocada à disposição para o cidadão utilizar antes de comprar um telefone usado.