
O governo de São Paulo anunciou que, a partir do dia 26 de maio, todos os professores da rede estadual passarão a ser avaliados de forma sistemática e contínua. A medida faz parte da ampliação do Programa Ensino Integral (PEI), que agora se estenderá a escolas de tempo parcial em todo o estado.
Além dos professores, diretores, vice-diretores e coordenadores pedagógicos também serão incluídos no novo modelo de avaliação. De acordo com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), a proposta visa “oferecer mais uma ferramenta de gestão às escolas e, assim, qualificar aspectos importantes das rotinas educativas, tais como metodologia, gestão da sala de aula, comunicação e liderança.”
Como funcionará a avaliação
A análise do desempenho dos profissionais será feita em dois momentos do ano letivo. A primeira etapa, no primeiro semestre, terá foco no diagnóstico. Já a segunda, no fim do ano, terá caráter somativo e poderá influenciar diretamente na permanência dos profissionais em seus cargos ou turmas.
“A avaliação de desempenho final será usada como instrumento adequado para subsidiar a decisão quanto à permanência do profissional no posto, aulas e/ou classes,” informa o comunicado da Seduc-SP.

Em um primeiro momento, nenhum professor será penalizado. Os dados coletados servirão como base para identificar pontos fortes e áreas que precisam de melhorias. Alunos também poderão participar, avaliando o desempenho da escola como um todo.
As informações serão repassadas aos diretores, que terão o papel de avaliar os professores sob critérios definidos. Por sua vez, os dirigentes regionais de ensino, com apoio de supervisores, ficarão responsáveis por avaliar a equipe gestora das unidades.
O novo modelo é visto como uma tentativa de modernizar a gestão escolar e alinhar práticas pedagógicas a indicadores de qualidade e desempenho.
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