O novo Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, que vai conduzir o partido pelos próximos quatro anos, realizou a primeira reunião presencial neste sábado (23), na sede do partido, em Brasília. No evento, lideranças discutiram os rumos da sigla no combate à extrema-direita, na missão de reeleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026 e na luta por pautas populares, como a justiça tributária e o fim da escala 6X1, que impõe uma jornada exaustiva para trabalhadores de todo o país.
O encontro foi conduzido pelo presidente nacional do PT, Edinho Silva e contou com dirigentes estaduais que foram eleitos ou reeleitos no último Processo de Eleição Direta (PED), além de deputados, senadores e lideranças partidárias. Entre os temas debatidos, está o tarifaço promovido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, além da necessidade de aprovar a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. Também foi definida, no evento, a nova composição da Executiva Nacional do PT.
A Secretária de Finanças, Gleide Andrade, ressaltou que a reunião foi muito produtiva e que é cada vez maior a união entre os membros e filiados do partido. “A reunião foi muito positiva. Primeira reunião do Diretório Nacional. É o diretório que vai conduzir a reeleição do presidente Lula. Estamos começando muito bem, com um grau de unidade muito grande. Vamos trabalhar para ter mais finanças para investir mais na formação, na comunicação e na nossa organização”, disse.
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O novo secretário de Comunicação, Eden Valadares, destacou que um dos campos principais de enfrentamento político e de combate à extrema direita é a internet. Ele ressaltou que as redes sociais têm papel fundamental na formação de opinião dos eleitores e que o PT tem evoluído e conquistado espaço nas plataformas.
“Eu faço um balanço muito positivo da comunicação do PT. A comunicação do partido evoluiu muito nos últimos anos. Deixou de ser um partido analógico e entendeu que a arena digital é uma arena da disputa política como eram as ruas e o almoço de família no domingo. Eu penso que podemos inovar, ousar mais, mas estamos no caminho certo. É uma arena injusta, pois temos grandes empresas privadas que se auto regulam. Temos que avançar enquanto país na regulação das big techs, no funcionamento delas e no papel delas na democracia, no compromisso de não propagar fake news, calúnia, erotização de crianças”, destacou ele.
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, abriram o encontro com um debate sobre a conjuntura nacional e internacional. Ambos ressaltaram a necessidade de defender a soberania nacional e destacaram que o governo do presidente Lula está atuando com base no diálogo para derrubar as tarifas, ao mesmo tempo em que atua na busca por novos mercados. Alckmin e Haddad ressaltaram que a soberania nacional não está em jogo, não será negociada e que o Brasil é uma potência econômica que avança cada vez mais em sua importância para a América Latina e no cenário global.
Da Redação
