O advogado Celso Vilardi, novo integrante da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, já detonou seu cliente em entrevistas. Antes de ser contratado, o profissional assinou manifestos pela democracia e criticou o ataque golpista de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.
O criminalista já se manifestou sobre o próprio inquérito do golpe. Há cerca de dois meses, em entrevista à revista Veja, ele afirmou considerou “indiscutível a existência de uma organização criminosa” no caso da trama golpista.
O defensor chegou a criticar o próprio ex-presidente durante a entrevista, dizendo que “existem indícios consistentes contra as pessoas indiciadas” pela Polícia Federal e citando Bolsonaro: “Inclusive contra o presidente da República”.
Em entrevista à CNN Brasil nesta quinta (8), ele recuou e afirmou que “não viu nenhuma participação de responsabilidade do ex-presidente” na trama golpista. Ele também tem chamado o trabalho da PF de “enviesado”.
Quando foi entrevistado pela revista, época em que Paulo Cunha Bueno era o principal advogado do caso, Vilardi disse que os indícios coletados pela PF no inquérito não poderiam ser reduzidos a uma “perseguição política”.
Agora Vilardi e Cunha Bueno vão trabalhar juntos na defesa de Bolsonaro. Segundo a coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo, aliados do ex-presidente acreditam que as declarações do criminalista podem ser usadas contra seu cliente e atrapalhar o ex-presidente no caso.
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