Na noite da última sexta-feira (10), um ataque brutal ceifou as vidas de três militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e deixou outras seis pessoas feridas no assentamento Olga Benário, em Tremembé (SP). Entre as vítimas fatais estão Valdir do Nascimento, de 52 anos, liderança do assentamento, Denis Carvalho, de 29 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos.

Dez homens armados invadiram o local e dispararam contra as famílias de pequenos agricultores que ali vivem. Este crime não é um fato isolado: é mais um capítulo da violência sistêmica contra os que lutam pelo direito à terra e à dignidade.

O MST denunciou que as famílias do assentamento sofrem ameaças constantes, enfrentando intimidações e coerções mesmo após sucessivas denúncias feitas aos órgãos estaduais e federais. Apesar disso, o Estado continua negligente e inoperante em garantir segurança e condições de permanência às famílias que ocupam o território.


Esse massacre é um reflexo direto de um país onde o agronegócio e o latifúndio seguem como prioridade dos governos, enquanto os trabalhadores do campo enfrentam violência, exclusão e descaso. A luta pela reforma agrária e por terra é enfrentada com armas e repressão, reafirmando o caráter elitista e explorador do sistema.

O PSTU se solidariza profundamente com as famílias atingidas e com os companheiros do MST. Exigimos investigação rigorosa, punição imediata aos responsáveis e a garantia de segurança para todas as famílias do assentamento Olga Benário. Mais do que nunca, reafirmamos a necessidade de fortalecer a luta coletiva contra a exploração e a violência no campo.

Aos companheiros e companheiras do Olga Benário, toda nossa solidariedade e força. Seguiremos na luta por uma sociedade justa, sem exploração e sem opressão.

Valdirzão, Guegue e Denis, presentes!

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Last Update: 12/01/2025