No país da judicialização

A derrubada de vetos ao marco das eólicas offshore pode elevar a conta de luz em 5%, com impacto de R$ 35 bilhões por ano. O governo estuda acionar o Supremo Tribunal Federal, presidido por Luís Roberto Barroso (foto/reprodução internet), empurrando mais um impasse político para o Judiciário. A decisão final caberá ao presidente Lula, mas o gesto agravaria a já tensa relação com o Congresso. Entre 1989 e 2002, partidos ajuizaram 472 ações no STF. Desde então, foram quase 1.900, um reflexo da polarização e da incapacidade do Legislativo de arbitrar conflitos. A Corte virou árbitro informal da política, e, com isso, acusada de ativismo, decide cada vez mais o que o Congresso evita enfrentar.

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