No 1º de Maio, CTB reafirma seu compromisso de luta por direitos, soberania e justiça social

Com a presença de cerca de 50 mil trabalhadoras e trabalhadores, o 1º de Maio, com o ato unificado das centrais, reafirmou o sentido histórico da data: a luta organizada da classe trabalhadora por dignidade, direitos e soberania. A CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – teve participação destacada na mobilização, reafirmando seu protagonismo como central classista, combativa e comprometida com um projeto nacional de desenvolvimento voltado ao povo.

Com o espírito de que “só a luta garante conquistas”, a CTB levou às ruas bandeiras fundamentais como: o fim da escala 6×1, a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, a valorização do salário mínimo, a geração de empregos com direitos e a distribuição da renda como eixo central de um novo modelo de país.

Além disso, a Central também pautou a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a defesa do meio ambiente, a igualdade salarial entre homens e mulheres, o combate à violência contra a mulher, o enfrentamento ao racismo estrutural e a denúncia do desmonte das políticas públicas promovido pela extrema direita.

Para Adilson Araújo, presidente nacional da CTB, o 1º de Maio é mais do que uma data de celebração: é uma convocação à resistência e à construção de um novo Brasil.

“A resistência tomou as ruas do mundo inteiro e uniu trabalhadoras e trabalhadores em torno de uma agenda de avanço e melhoria da vida dos povos. Denunciamos a sanha do sistema financeiro contra o trabalho. Nossa luta é contra a opressão da classe trabalhadora e pela defesa de um projeto classista que valorize e liberte nosso povo da roda de opressão do capital.”

A central também chamou atenção para os riscos que rondam o país diante da ofensiva da extrema direita, que busca retomar o poder com um projeto regressivo, privatista e de retirada de direitos.

“A CTB alertou sobre a luta em curso no Brasil e sobre a ofensiva da extrema direita em favor de um projeto carregado de retrocesso e de entrega do patrimônio nacional. Reforçamos a mobilização pelo Plebiscito Popular pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário, e pelo fim da escala 6×1, que representa um ataque direto à saúde física e mental da classe trabalhadora”, destacou Ronaldo Leite, secretário-geral da CTB Nacional.

De Norte a Sul do país, a CTB esteve presente em dezenas de atos, reforçando seu compromisso com a unidade da classe trabalhadora e a construção de um projeto de nação soberano, com desenvolvimento sustentável, inclusão social e igualdade.

“Neste 1º de Maio, mais uma vez, ficou claro que a CTB segue firme na luta – nas ruas, nas redes e nos espaços de poder e decisão – para recolocar o Brasil no rumo de um projeto que valorize o trabalho, gere emprego digno, combata as desigualdades e garanta soberania ao povo brasileiro”, finalizou Adilson.

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