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Por Conceição Lemes
12 de junho de 2014, Itaquerão, em São Paulo, abertura da Copa do Mundo no Brasil.
Um feito inédito na planeta. Juliano Pinto, um paciente tetraplégico, dá o pontapé inicial. Vestindo uma roupa robótica (exoesqueleto), ele se levanta da cadeira de rodas, dá alguns passos e chuta a bola.
Essa demonstração científica deveria durar 3 minutos.
É o que previa o acordo entre a TV Fifa, responsável pela transmissão da Copa, e o neurocientista e professor Miguel Nicolelis, coordenador do Projeto Andar de Novo.
Meses antes do evento, a Fifa reduziu a exibição para 1 minuto.
Duas semanas antes da Copa, a Fifa diminuiu ainda mais o tempo.
Deu apenas 29 segundos. Depois, na hora da transmissão, mostrou menos de 20 segundos.