
Antigo fã de Sérgio Moro e agora defensor do ministro Alexandre de Moraes, Golbery do Couto e Silva Neto detonou Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente João Figueiredo, por suas ações nos Estados Unidos em apoio a Eduardo Bolsonaro (PL).
Em postagens nas redes sociais, Golbery chamou Figueiredo de “X9 entreguista” e disse que ele será responsável pelo “inferno que o Brasil passará”. A fala faz referência direta à atuação do golpista junto ao deputado federal, em ataques ao governo brasileiro e ao Judiciário.
X9 entreguista. Seu avô foi criado no nosso ninho. Deve estar se revirando no caixão. Vc será responsável pelo inferno que o Brasil passará. @pfigueiredo08 https://t.co/aGE18Xx3fp
— Golbery Neto@Oficial (@GolberyNeto) July 20, 2025
“Sem dúvida alguma, você é a pessoa mais obtusa que já vi. Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, o que vocês fizeram agora não é mais somente contra o Alexandre de Moraes, mas contra a soberania nacional. Ninguém recuará aqui. Você arruinou sua vida. Ambos serão presos. Aguardem”, continuou Golbery em outro post.
Sem dúvida alguma, você é a pessoa mais obtusa que já vi. @BolsonaroSP e @realpfigueiredo, o que vocês fizeram agora não é mais apenas contra o Alexandre de Moraes, mas contra a soberania nacional. Ninguém recuará aqui. Você arruinou sua vida. Ambos serão presos. Aguardem. https://t.co/tKLS4Cghiw
— Golbery Neto@Oficial (@GolberyNeto) August 2, 2025
Golbery Neto é formado em Relações Internacionais e chegou a disputar as eleições de 2014 como candidato a deputado estadual pelo então Democratas, no Rio de Janeiro, mas não se elegeu.
Ele é neto do general Golbery do Couto e Silva, figura proeminente no regime militar, que criou o Serviço Nacional de Informações (SNI).
“É um livro (de Moro) que deve ser lido por todos. É muito bem escrito. Sergio Moro é acadêmico, tem mestrado e doutorado. Ele sabe colocar as ideias claramente. De longe, é o candidato melhor preparado intelectualmente”, disse o neto do general batizado de “feiticeiro”, que, junto ao general-presidente Ernesto Geisel, o “sacerdote”, tornou-se artífice da distensão que resultou no fim do regime militar.