O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, viajará aos Estados Unidos para encontrar o presidente Donald Trump na próxima terça-feira (4), a fim de discutir a questão do Hamas, além do cessar-fogo e a liberação de reféns.
A reunião foi confirmada no último sábado (1°), após a liberação dos israelenses Yarden Bibas, Ofer Kalderon e Keith Siegel.
Também no sábado, a Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Jordânia e Catar, em reunião com a Autoridade Palestina e a Liga Árabe, refutaram a proposta de Trump sobre retirar os palestinos da Faixa de Gaza, transferindo-os pontualmente ou permanentemente para o Egito e Jordânia.
Os chefes dos países árabes entendem que a solução proposta pelo presidente norte-americano ameaça a estabilidade na região, a partir de mais conflitos que colocariam em risco perspectivas de paz e coexistência entre os povos.
Os líderes dos países refutaram ainda a demolição de casas, anexação de terras, retirada de propriedade dessas terras e medidas de desenraizamento dos palestinos.
Como alternativa, apelaram à comunidade internacional esforços para reconstruir integralmente a área, a fim de garantir que os palestinos continuem em suas terras.
Entenda o caso
Em 25 de janeiro, Trump defendeu “uma limpeza” na Faixa de Gaza e a transferência de palestinos para países vizinhos, tendo em vista que o território foi transformado em um local de demolição, onde as pessoas estão morrendo.
Por isso, seria melhor se envolver com outras nações árabes, a fim de construir moradias em outro local, onde os palestinos poderiam viver em paz. “Estamos falando de um milhão e meio de pessoas, e nós apenas limpamos tudo isso.”
Para viabilizar o plano, o presidente norte-americano acionou o o rei Abdullah da Jordânia e o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi.
Apesar de demonstrar uma “aparente preocupação” com a vida dos palestinos, Trump anunciou a liberação de duas mil bombas a Israel, anteriormente vetadas por Biden devido à capacidade de danificar concreto e metal espessos.
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