O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, suspendeu a aprovação do cessar-fogo anunciado pelo Catar nesta quarta (15) e disse que não vai discutir o tema com o Hamas hoje, como estava previsto. O exército israelense também atacou uma escola que serve de abrigo na Faixa de Gaza e deixou pelo menos 73 mortos.
“O gabinete israelense não vai se reunir até que os mediadores notifiquem Israel de que o Hamas aceitou todos os elementos do acordo”, afirmou Netanyahu em nota. O Hamas, em nota, afirmou que está comprometido com todos os termos do acordo.
A proposta tem início para começar no próximo domingo (19) e precisa ser aprovada pelo Gabinete de Segurança de Israel, composto por 11 ministros. Após a aprovação nesse grupo, o texto ainda precisa passar pela análise de 34 ministros do governo.
Israel promoveu ataques em Gaza logo após o anúncio do cessar-fogo. Um porta-voz da Defesa Civil local, Mahmud Bassal, afirmou que há 20 crianças e 25 mulheres entre as vítimas dos bombardeios, além de 188 feridos.
O acordo foi anunciado pelo primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman, nesta quarta. As tratativas envolvem a liberação de reféns mantidos pelo Hamas, a retirada de tropas israelenses e a soltura de palestinos presos.
Essa seria a segunda trégua assinada entre Israel e Hamas desde o início da guerra, em outubro de 2023. Autoridades estimam que 46,8 mil palestinos (mais de 2% da população) morreram em Gaza e que mais da metade dos edifícios da região foi destruída.
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