O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que busca a libertação do máximo de reféns vivos durante a primeira etapa de um plano de três fases proposto pelos Estados Unidos para um cessar-fogo com o Hamas na Faixa de Gaza.
“Gostaria de enfatizar os esforços para libertar o máximo reféns vivos durante a primeira fase do acordo”, declarou Netanyahu em um vídeo divulgado por seu gabinete, após uma reunião do premiê com o secretário de Estado americano, Antony Blinken.
O plano proposto prevê, na primeira fase, uma trégua de seis semanas acompanhada da retirada das tropas israelenses das áreas densamente povoadas de Gaza, bem como a libertação de parte dos 111 reféns sequestrados durante o ataque do Hamas em 7 de outubro que ainda permanecem na Faixa.
Netanyahu afirmou que não pode ser flexível em alguns pontos e defendeu negociações, não uma troca em que se dá algo sem receber nada em troca.
Em reação às declarações de Blinken, o Fórum das Famílias de Reféns instou todas as partes envolvidas a assinarem um acordo o quanto antes.
Esse grupo israelense, composto por famílias com parentes em cativeiro em Gaza, acrescentou que o tempo para os reféns está contado e não podemos permitir que esta ocasião crucial seja desperdiçada, pois pode ser a última.
Milicianos islamistas do Hamas mataram 1.198 pessoas no ataque de 7 de outubro, a maioria civis, e sequestraram 251 no sul de Israel.
Do total de sequestrados, 111 ainda estão em Gaza, embora 39 tenham sido declarados mortos pelo Exército israelense.
A ofensiva israelense em Gaza deixou pelo menos 40.139 mortos, segundo o Ministério da Saúde do território palestino.