O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, celebrou a queda do regime de Bashar al-Assad na Síria, destacando o papel fundamental de Israel na derrubada do presidente sírio.
Em pronunciamento neste domingo (8), ele classificou a deposição de Assad como um “dia histórico”, atribuindo o desfecho às ações israelenses contra os principais apoiadores do regime, Irã e Hezbollah, no Líbano.
“Este colapso é o resultado direto da nossa ação enérgica contra o Hezbollah e o Irã, principais apoiantes de Assad. Isso desencadeou uma reação em cadeia de todos aqueles que querem ser libertados deste regime opressor e tirânico”, disse Netanyahu, destacando a importância das intervenções militares israelenses na região.
Desde o início da guerra civil na Síria, em 2011, o Irã e o Hezbollah têm sido aliados de Assad, oferecendo apoio militar e financeiro para o regime sírio. No entanto, nos últimos meses, Israel intensificou suas ações militares, principalmente contra alvos do Hezbollah no Líbano, resultando em pesadas perdas para o grupo libanês, o que também afetou o apoio iraniano.
Além de celebrar a queda de Assad, Netanyahu anunciou que tropas israelenses foram enviadas para uma zona-tampão nas Colinas de Golã, território sírio parcialmente ocupado por Israel desde 1967. Segundo o premiê israelense, essa ação visa garantir a segurança de Israel frente à instabilidade crescente na Síria.
Após 24 anos no poder, Bashar al-Assad viu seu regime desmoronar neste domingo devido a uma ofensiva de grupos jihadistas, liderada pelo Hayat Tahrir Al-Sham (HTS), uma facção rebelde que se destacou nos últimos meses. A ofensiva, que começou em 27 de setembro, teve um avanço rápido, com os rebeldes chegando à capital síria, Damasco, apenas 12 dias após o início dos ataques a posições de Assad.
O colapso do regime de Assad marca um ponto de inflexão na guerra civil síria, que envolveu uma complexa rede de alianças regionais e internacionais. O papel de Israel, atuando contra o Hezbollah e o Irã, tem sido fundamental nas recentes mudanças no equilíbrio de poder no país vizinho.
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