Na última quarta-feira (4), o ex-ministro da Segurança de “Israel” Avigdor Liberman, acusou o primeiro-ministro da ditadura sionista, Benjamin Netaniahu, de autorizar a entrega de armas a um grupo criminoso ligado ao Estado Islâmico em Gaza, sem aprovação do gabinete. Liberman declarou à emissora Kan: “o governo israelense está fornecendo armas a um grupo de criminosos identificados com o Estado Islâmico, por ordem do primeiro-ministro.”
O grupo, possivelmente o clã Abu Shabab, opera perto do cruzamento Karem Abu Salem, controlado pelo exército sionista. Segundo o pesquisador Michael Milshtein, da Universidade de Tel Aviv, o clã é conhecido por tráfico de drogas e roubo de ajuda humanitária. Imagens mostram membros usando uniformes com a inscrição “Mecanismo Antiterrorismo”. Liberman questionou o envolvimento do exército, dizendo: “Não sei o quanto o chefe do estado-maior sabia.”
O gabinete de Netaniahu respondeu: “Israel trabalha para derrotar o Hamas por vários meios, com base nas recomendações da segurança.” A declaração não negou as acusações. A ONU relata 45 mil mortes em Gaza desde outubro de 2023, com o enclave imperialista acusado de crimes de guerra pela Anistia Internacional. A entrega de armas a grupos extremistas, se confirmada, intensifica as denúncias de violações internacionais pelo país artificial.