O atual governador do Rio Grande do Sul, que literalmente afundou o estado na lama, Eduardo Leite, mais conhecido como Bolsogay, expande agora a sua aposta na política identitária para tentar encobrir o notório fato de que é um criminoso.
O identitário preferido do PSDB, que já havia utilizado a homossexualidade como uma folha de parreira para poder entregar a capital gaúcha para o capital financeiro e ainda assim, com o apoio da política identitária, ser vendido como alguém que teria algum apelo esquerdista, agora quer se apoiar novamente no identitarismo por meio da suposta defesa da “mulher negra”.
E é com esse espírito que o governador criminoso sancionou, na última quarta-feira, o projeto de lei 319/2023 da deputada estadual Bruna Rodrigues (PCdoB) que cria o “Dia Estadual Tereza de Benguela e das Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas” a ser “celebrado” na data de 25 de julho.
O dia é uma criação da Organização das Nações Unidas (ONU), de 1992, que afirmou que a data comemorativa tem o objetivo de “promover e fortalecer a ação política das mulheres negras em todas as regiões junto ao poder público por ações concretas para a eliminação do racismo e do sexismo”.
Enquanto a esquerda ajuda a criar palco para um governador que se apoia na política identitária, por meio de propostas demagógicas e que não fazem mais do que criar um novo feriado, a vida real da população negra do Rio Grande do Sul vai de mal a pior.
Segundo dados da pesquisa do Datafolha, as enchentes que devastaram o estado atingiram principalmente a população negra, tendo prejudicados pelo menos 52% dessa população.
Para efeito de comparação, entre os brancos o número de afetados é de no mínimo 26% e entre os pardos 40%.
É por isso, portanto, que é necessário rejeitar e denunciar, veementemente, a política identitária, que da forma mais hipócrita possível aparece para dar a oportunidade a um governador criminoso, que pela sua completa ausência de investimento público e descaso total com a população destruiu a vida principalmente da população negra e pobre do estado, de posar para a imprensa como um grande herói das mulheres negras.