Fachadas de lojas da Natura e Avon. Foto: Reprodução

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) condenou as empresas Avon e Natura por exposição indevida e humilhação de uma funcionária. As companhias de cosméticos forçavam a trabalhadora a fantasiar quando não batia as metas estabelecidas.

A mulher foi contratada pela Avon em 2009, em Belo Horizonte (MG), e transferiu-se para Viçosa, na Zona da Mata, em 2015. As empresas terão que pagar juntas R$ 10 mil, já que a Justiça entendeu que ambas fazem parte do mesmo grupo.

Segundo a denúncia da funcionária, ela era exposta em rankings públicos de metas e tinha que usar uma fantasia em reuniões com colegas. A funcionária ainda era obrigada a pagar pelo vestuário.

Fábrica da Natura. Foto: AFP

A versão dela foi confirmada por testemunhas e as empresas confirmaram que os superiores faziam reunião expondo uma planilha com o nome dos funcionários e um destaque na cor vermelha a quem não batia as metas. A Avon e a Natura, no entanto, negaram que havia uma cobrança excessiva.

Segundo as companhias de cosméticos, a exigência era razoável e proporcional e que não havia nenhum tipo de tratamento vexatório.

Na ação, a funcionária ainda alegou problemas com pagamentos de comissões de vendas, acúmulo de funções, uso de seu próprio imóvel para armazenar produtos e recusa na concessão de férias. A Justiça concedeu somente a indenização por danos morais, de R$ 10 mil, e R$ 600 mensais pela diferença nos valores de comissões pagos.

Chegamos ao Blue Sky, clique neste link

Siga nossa nova conta no X, clique neste link

Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link

Categorizado em:

Governo Lula,

Última Atualização: 03/07/2024