As votações no Congresso, que decidiram sobre os projetos urgentes do pacote econômico, revelaram um cenário delicado para o governo na aprovação das propostas de corte de gastos formuladas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Com uma margem estreita de apenas três votos, o Executivo evitou uma derrota ao assegurar 260 contra 98 na urgência do Projeto de Lei Complementar referente ao arcabouço fiscal, superando os 257 votos necessários. As tensões surgem, principalmente, das cobranças por emendas parlamentares, da resistência em alterar programas sociais e de sentimentos de desprestígio entre aliados na disputa pela Mesa Diretora da Câmara. O União Brasil, sob Elmar Nascimento (foto/reprodução internet), e o PSD, liderado por Antônio Britto, mostraram descontentamento, enquanto o Republicanos, orientado por Hugo Motta, teve uma postura mais favorável. A urgência em aprovar essas medidas econômicas é clara, mas o caminho se mostra repleto de obstáculos.
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