O diretor Walter Salles e a atriz Fernanda Torres no tepete vermelho do Oscar, ambos sorrindo
O diretor Walter Salles e a atriz Fernanda Torres no tepete vermelho do Oscar – Reprodução/AP

O diretor Walter Salles falou sobre a expectativa para o Oscar durante entrevista no tapete vermelho à apresentadora Ana Furtado, na transmissão da TNT e do Max. O cineasta comanda “Ainda Estou Aqui”, filme brasileiro indicado a três categorias da maior premiação do cinema.

“Não somos favoritos a nada, mas estamos felizes”, afirmou Salles. Ao lado dele, Fernanda Torres, indicada ao Oscar de Melhor Atriz, revelou que iniciou o dia ansiosa, mas está mais tranquila. A atriz disputa a estatueta com Demi Moore e Zoe Saldaña, dos Estados Unidos, Karla Sofía Gascón, da Espanha, e Cynthia Erivo, do Reino Unido.

Questionada sobre seus planos após a premiação, Torres brincou: “Me sinto abduzida por uma nave espacial, e vou voltar para minha terra, dormir, como vai ser bom dormir”.

“Ainda Estou Aqui” é o primeiro filme brasileiro a concorrer na categoria de Melhor Filme, desde a primeira edição da premiação, em 1929. Além disso, também disputa o troféu de Melhor Filme Internacional. Antes dele, apenas quatro produções nacionais chegaram à indicação na categoria de longa internacional: “O Pagador de Promessas” (1963), “O Quatrilho” (1995), “O Que É Isso, Companheiro?” (1998) e “Central do Brasil” (1999), também dirigido por Salles.

Selton Mello, Fernanda Torres e Walter Salles lado a lado, em pé, de mãos dadas
Selton Mello, Fernanda Torres e Walter Salles – Divulgação

A campanha para a indicação foi intensa, com a equipe percorrendo os Estados Unidos e diversas cidades da Europa para divulgar o filme aos votantes da Academia. “A gente parecia dois padres catequizando as pessoas, não tinha orçamento, foi no corpo a corpo. É muita fé na cultura”, destacou Salles.

Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, “Ainda Estou Aqui” retrata a história de Eunice Paiva (interpretada por Fernanda Torres), uma mulher que lutou para obter o reconhecimento da morte de seu marido, Rubens Paiva, durante a ditadura militar no Brasil.

O filme se tornou um fenômeno de bilheteria, sendo a produção nacional de maior sucesso desde a pandemia. O longa arrecadou mais de R$ 100 milhões em bilheteria global e atraiu um público superior a 5 milhões de pessoas no Brasil.

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Last Update: 02/03/2025