General Walter Braga Netto. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O general Walter Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, “aprovou” o plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

De acordo com o relatório final da Polícia Federal, tornado público pelo Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira, o planejamento foi apresentado e validado durante uma reunião realizada em 12 de novembro de 2022, na residência de Braga Netto.

O objetivo do encontro era “apresentar o planejamento das ações clandestinas com o objetivo de dar suporte às medidas necessárias para tentar impedir a posse do governo eleito e restringir o exercício do Poder Judiciário”.

“Conforme descrito no presente relatório, a investigação identificou que, após a elaboração do planejamento operacional, realizado pelo general Mário Fernandes, para prender/matar o ministro Alexandre de Moraes e, da mesma forma, os integrantes da chapa eleita Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, o núcleo de militares com formação em forças especiais do Exército, os denominados ‘FE’, realizaram um encontro no dia 12 de novembro de 2022, na residência do general Braga Netto, para apresentar o planejamento das ações clandestinas com o objetivo de dar suporte às medidas necessárias para tentar impedir a posse do governo eleito e restringir o exercício do Poder Judiciário”, disse a Polícia Federal no relatório.

“A reunião contou com o tenente-coronel Mauro César CID, o Major Rafael de Oliveira e o Tenente-Coronel Ferreira Lima, oportunidade em que o planejamento foi apresentado e aprovado pelo General Braga Netto”, continuou a corporação.

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Last Update: 26/11/2024