“Não justifico agressão”: bolsonarista Roger critica violência contra criança, mas evita condenar Nasi

No podcast Futeboteco, Nasi, vocalista do Ira!, foi para cima do ex-roqueiro em atividade Roger Moreira, assistente de palco de Danilo Gentili e líder do Ultraje a Rigor.

Nasi mencionou uma antiga discussão entre Roger e o guitarrista Edgard Scandurra, seu ex-colega de banda, e afirmou que, se fosse com ele, a situação teria terminado de forma diferente. “Eu procuro não falar, sabe por quê? Porque eu quebro a cara. Sim. Você [olha para a câmera] sabe. Ele foi bloqueado no Instagram, porque fez uma gracinha que eu não gostei. Não se meta comigo, porque o Edgard é educado, eu não sou.”

Roger reagiu. “Eu não defendo político. Pelo contrário, ataco político. Defendo o Brasil e os brasileiros por ser também brasileiro. Quero o melhor pra mim.”

Emendou com um discurso: “Não me admira que pessoas de certa ideologia sejam violentas; não há outra forma de se implantar uma ideologia. Faltam-lhes lógica e evidências, não têm como argumentar. E sobra-lhes rancor. Maduro, Fidel, Stálin, Mao, Pol Pot, Kim Jong-il, não tem um que preste.”

Não é o mesmo tigrão que atacou uma menina de 11 anos, vítima de abuso sexual. “Agora vê se para de meter. Ou pelo menos usa a camisinha, p*rra”, declarou em 2022 no X, comentando a notícia de que a criança de Teresina fora estuprada pela segunda vez.

Após críticas, alegou que se recusava a ser “pautado pela esquerda”, sabe Deus o que isso significa. Acionada a Justiça, acabou fazendo acordo com a Promotoria da Infância e Juventude de São Paulo. Entre outras coisas, o Ministério Público mandou o biltre realizar duas séries de postagens em redes sociais, totalizando 14 publicações, além de pagar R$ 60 mil, valor estipulado como multa destinado ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Com Nasi, Roger provavelmente perderia não dinheiro, mas alguns dos dentes que lhe sobram.

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