Ainda que as circunstâncias em torno do atentado ao ex-presidente norte-americano Donald Trump não estejam inteiramente claras, uma conclusão já pode ser tirada: para o grande capital, não há qualquer limite ético para impor os seus interesses. Os grandes bancos e grandes monopólios que apoiam o governo de Joe Biden são também apoiadores dos mais brutais crimes contra a humanidade.
Apoiam os assassinatos de crianças e mulheres na Faixa de Gaza, matando indiscriminadamente toda uma população civil indefesa. E são capazes de matar até mesmo ex-presidentes do país mais importante de toda a dominação imperialista. Não seria a primeira vez: o chamado “Estado profundo” norte-americano já executou, décadas atrás, um presidente, um candidato a presidente e lideranças do movimento negro e do movimento de direitos civis.
Fato é que se a CIA, o FBI, o serviço secreto e instituições afins são capazes de assassinar pessoas importantes para o regime político, o que dirá da população pobre norte-americana? Mais ainda: o que dirá da população pobre dos países atrasados?
O caso demonstra que a burguesia está completamente equipada e disposta a ir até as últimas consequências para manter a sua dominação. Da mesma forma, não há como lutar contra a burguesia sem que essa luta seja uma luta com armas na mão. A defesa do direito ao armamento é uma questão decisiva para a vitória contra a ditadura do grande capital.