
A morte de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, gerou grande comoção nas redes sociais. A jovem foi encontrada sem vida nesta terça-feira (24), quatro dias após o acidente.
O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, emitiu uma nota oficial lamentando a morte de Juliana. O comunicado cita a dificuldade das operações de resgate devido às condições meteorológicas e do terreno, o que prolongou o tempo de busca.
“Ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira”, diz a nota. O Itamaraty também destacou o empenho da embaixada do Brasil em Jacarta, que acompanhou de perto as operações desde a primeira noite após o acidente.
Nas redes sociais, o lamento pela morte de Juliana foi misturado a críticas à atuação do governo da Indonésia. Internautas acusaram negligência nas ações de resgate. “A Juliana não morreu por acidente, ela morreu por negligência, a equipe de resgate poderia ter salvado ela antes, mas só começaram a procurar por ela quando repercutiram o caso”, escreveu um perfil no X.
Outros também apontaram a falta de medidas mais imediatas, como o uso de helicópteros ou drones para auxiliar o resgate nos primeiros momentos após a queda.
A morte de Juliana também foi lamentada por várias figuras públicas. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), expressou sua tristeza pela perda de Juliana, que, segundo ele, “deixará um vazio imenso em quem a conhecia”.
A prefeitura de Niterói (RJ), cidade onde a vítima morava, também publicou uma mensagem de pesar, destacando seu amor pela natureza e pela descoberta do mundo. “Juliana era uma jovem cheia de sonhos”, afirmou a gestão municipal em post.
Veja a repercussão:
Juliana Marins não morreu por estar perdida. Ela morreu por negligência, descaso e omissão. Estava viva, consciente, a menos de 100 metros de distância no primeiro dia, e não fizeram nada. Nenhum helicóptero, nenhum resgate imediato, nem mesmo uma garrafa de água por drone.
— Matheus 🅱️onuttiᶜᵉᶜ (@MathBonutti97) June 24, 2025
Muito triste (e tb revoltante) tudo q aconteceu no caso q tirou a vida de Juliana Marins.
Muita força para sua família e amigos. pic.twitter.com/jIPZ6JmoX7
— Felipe Neto 🦉 (@felipeneto) June 24, 2025
Juliana Marins has been missing for over two days inside an active volcano in Indonesia. The tour company left her. The rescue failed. If she were a white American woman, there’d be helicopters, headlines, and urgency. pic.twitter.com/RIIhM8UNUG
— zellie (@zellieimani) June 23, 2025
O acidente com Juliana Marins no monte Rinjani É MAIS UM CASO que expõe o despreparo do governo da Indonésia. Sem plano de emergência em um ponto turístico promovido por eles mesmos. Um atestado de incompetência e irresponsabilidade.
NO VISIT INDONESIA pic.twitter.com/igtE3Y9FPI
— Dioclécio Neto (@perfildoneto) June 24, 2025
O comunicado da família da Juliana Marins que ninguém queria que acontecesse. Descanse em paz, Juliana. O governo da Indonésia deve explicar se poderia ter agido antes, muita gente revoltada no Brasil. pic.twitter.com/4D1heV9zUa
— GugaNoblat (@GugaNoblat) June 24, 2025
Que tristeza ! Que tristeza ! E ao mesmo tempo revolta por tamanha negligência e descaso com a vida de uma jovem .
Minha total solidariedade aos familiares e amigos da Juliana Marins. Hoje estou de luto . O Brasil está de luto ! pic.twitter.com/0IPMA5g7bE
— Duda Salabert (@DudaSalabert) June 24, 2025
Um descaso , negligência o que aconteceu com a Juliana, infelizmente ela não resistiu e a família dela informou seu falecimento, o Governo da Indonésia só começou se movimentar ontem após o caso dela virar repercussão mundial..
Meus sentimentos aos familiares e amigos da Juliana. pic.twitter.com/rGWFuq2WJo— focalize🦭🚗 (@focalizeofc) June 24, 2025
A sensação de impotência que essa tragédia com a brasileira Juliana Marins nos trouxe é indescritível.
A falta de mobilização imediata do governo da Indonésia para iniciar o resgate foi um dos principais agravantes. Juliana estava viva. Estava a menos de 400 metros de distância.… pic.twitter.com/DtlSjYnans
— Africanize (@africanize_) June 24, 2025