A observação é irônica e curiosa: enquanto o Dia dos Namorados no exterior celebra São Valentim, mártir associado ao amor romântico, no Brasil ele cai na véspera da celebração de Santo Onofre — um eremita, símbolo do isolamento e da vida solitária. A coincidência sugere uma inversão simbólica: enquanto lá fora festeja-se a união, por aqui a data flerta com a castidade radical. É como se, sob a superfície dos corações e flores, espreitasse um santo que fez voto de fugir justamente do convívio humano. Essa dualidade involuntária entre o marketing do afeto e a tradição religiosa oferece um comentário sutil — e quase involuntariamente cômico — sobre os contrastes culturais e sobre como o calendário pode trair o espírito da festa. (Foto/reprodução internet)
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