O processo de alistamento militar voluntário feminino teve início nesta quarta-feira, 1º de janeiro, o período de alistamento segue até 30 de junho e oferta 1.465 vagas às mulheres que completam 18 anos de idade em 2025. Esse é um novo programa que começou a ser implementado no governo Lula e que levanta o debate sobre as mulheres nas forças armadas.
A questão das mulheres é boa para levantar o debate geral sobre o exército. O programa marxista defende tradicionalmente o alistamento obrigatório para todos os jovens, homens e mulheres, com pequenas exceções. Algo que não existe no Brasil nem com os homens, pois a maior parte dos homens não serve no exército. Mas então como deveria ser o modelo de forças armadas?
A política marxista é de que todos os trabalhadores devem ter a capacidade defender a sua nação de potências estrangeiras. Assim todos devem receber treinamento militar básico, aprender a dirigir e atirar além de noções básicas militares. Isso não deveria ser um processo longo, deveria durar alguns meses. Com toda a população treinada e armada à invasão do país se torna muito mais difícil. As mulheres também deveriam fazer parte desse processo.
Além disso, o programa marxista é contra a existência do exército permanente, que se torna uma força de repressão do Estado. O exército, no entanto, tende a se manter com uma revolução pois o imperialismo sempre está ameaçando de guerra os países oprimidos. Assim o exército deve ser democrático, ter oficiais eleitos e ser politizado, como era durante a Revolução Russa. As mulheres devem fazer parte de toda essa organização.