Heloísa Bolsonaro, mulher de Eduardo, descreve as noites do casal

Heloísa Bolsonaro postou uma foto de seu marido nas redes sociais. Eduardo Bolsonaro aparece sozinho, ao lado de uma fogueira, nas imediações de um motorhome, um gorro ridículo na cabeça, os olhos fixos no celular.

A legenda escrita pela esposa sugere uma madrugada de inquietação: “Indo dormir e flagrei ele pela janela, sozinho sem conseguir dormir, lá fora. Cabeça à (sic) milhão, o dia inteiro em ligações tensas, preocupações”.

A cena ilustra o desdobramento emocional de uma das maiores investidas antidemocráticas já articuladas por um parlamentar brasileiro no exterior.

O golpista Eduardo, um dos mentores da pressão junto ao governo Trump para interferir no Judiciário brasileiro, é consumido pelas próprias escolhas. A tentativa de usar tarifas econômicas como moeda de troca para proteger o pai réu e desestabilizar a democracia brasileira cobra seu preço — e não há fogueira que aqueça a alma de um golpista quem carrega esse fardo.

Enquanto Heloísa tenta humanizar o marido ao mostrar sua angústia, a imagem entrega um homem isolado, acuado, que talvez tenha finalmente compreendido a gravidade do que ajudou a orquestrar. Longe do Brasil e refém de suas próprios crimes, Eduardo parece perceber que traições não se resolvem com retórica ou frases feitas.

Quanto tempo Heloísa vai aguentar enquanto o sujeito a abandona em nome de tirar o sogro dela da forca? Como defender aquele porco que comanda seu marido?

A madrugada silenciosa contrasta com a tempestade política que ele ajudou a deflagrar. E agora, sem poder dormir, resta-lhe o peso da culpa — e o medo, talvez inevitável, de que sua história esteja apenas começando a desmoronar. Ele sonha com a cadeia.

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Last Update: 13/07/2025