Foto: Vytoria Pachione

Por Vytoria Pachione
Da Página do MST

O encerramento da segunda etapa da Brigada Nacional Oziel Alves do MST, na região Centro-Oeste do país, ocorreu nesta quarta-feira (03), no Centro de Formação Santa Dica dos Sertões, no estado de Goiás. A atividade reuniu 80 militantes vindos dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e entorno, com o objetivo de fortalecer a formação política de acampados/as e assentados/as, prezando pelos os princípios e normas organizativas do Movimento.

Durante os 15 dias de programação, a brigada promoveu um intenso processo formativo, abordando temas essenciais para a luta pela terra e para a construção da Reforma Agrária Popular. Entre os temas trabalhados, destacam-se: a História da luta pela terra e do MST; mística e história de vida dos militantes; questão agrária e ambiental; relações humanas e análise de conjuntura política; Organicidade do MST, normas e princípios e agroecossistemas, literatura e linguagens no processo formativo.

A etapa contou ainda com atividades e momentos de preparação, sistematização e devolutiva das sínteses produzidas pelos participantes, além de apresentações dos trabalhos e atividades desenvolvidas ao longo do período de formação da brigada.

Fotos: Vytoria Pachione

O que é a Brigada Nacional Oziel Alves?

A Brigada Nacional Oziel Alves é um espaço estratégico para fortalecer a militância do MST, possibilitando a troca de experiências entre diferentes estados e preparando os trabalhadores e trabalhadoras do campo para enfrentar os desafios políticos e sociais impostos pelo atual cenário social e político do país.

“A brigada é um momento de aprendizado coletivo, de aprofundar a compreensão sobre a nossa luta e de reafirmar os princípios do MST. Saímos mais organizados e mais preparados para seguir na construção de uma sociedade justa e igualitária”, afirma Lorena Brites, que integra a brigadista Oziel Alves.

A realização de etapas da Brigada Nacional aconteceu em diferentes estados da região Centro-Oeste, e reforça a importância da mobilização e da articulação dos trabalhadores/as Sem Terra. Essa prática amplia o alcance do processo formativo, possibilitando que novos militantes se integrem à organicidade do Movimento e fortaleçam as bases para a continuidade da luta pela terra, produção agroecológica e pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais.

*Editado por Solange Engelmann

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Last Update: 05/09/2025