
O Ministério Público de São Paulo apresentou denúncia contra o policial militar Vinicius Lima Britto por homicídio qualificado e solicitou sua prisão preventiva. Ele é acusado de atirar 11 vezes pelas costas em Gabriel Renan da Silva Soares, de 26 anos, em um mercado na Zona Sul de São Paulo, enquanto estava de folga. O crime foi registrado por câmeras de segurança do local.
De acordo com o Ministério Público, há provas concretas sobre a ocorrência do crime e indícios suficientes de que o policial foi o autor. Além disso, foi argumentado que manter Britto em liberdade coloca em risco a ordem pública e pode comprometer o andamento do processo judicial.

O caso ocorreu no dia 3 de novembro, no Jardim Prudência. Vídeos do circuito interno do mercado, divulgados nesta semana, contradizem a versão do policial, que afirmou ter agido em legítima defesa. As imagens mostram Gabriel tentando sair do estabelecimento com quatro pacotes de sabão furtados, sendo atingido pelas costas sem apresentar qualquer reação.
O promotor Rodolfo Justino Morais destacou na denúncia que o policial cometeu homicídio qualificado, um crime hediondo que causa insegurança na comunidade. Ele também apontou que o acusado utilizou uma arma da corporação de forma totalmente contrária à sua função pública, o que agrava a situação e reforça a necessidade de sua prisão preventiva.
Morais explicou que o crime foi cometido por motivo fútil, utilizando um recurso que impossibilitou qualquer defesa da vítima e colocando outras pessoas em risco. Ele enfatizou que os disparos efetuados pelas costas demonstraram a gravidade e a premeditação do ato.
O pedido de prisão preventiva, segundo o Ministério Público, é essencial para garantir que o acusado não interfira no andamento das investigações e para proteger a segurança da comunidade local, que se encontra abalada com o ocorrido.
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