Da Página do MST
Na manhã deste 3 de agosto, Ribeirão Preto foi palco do Ato Regional Palestina Livre, evento que reuniu militantes, partidos políticos e movimentos sociais em solidariedade à causa palestina. O ato teve como principal objetivo denunciar o genocídio praticado pelo Estado de Israel e exigir a ruptura das relações diplomáticas, econômicas e políticas do Brasil com o governo israelense.
A manifestação, além do Comitê Permanente da Causa Humanitária Palestina, contou com a presença de várias organizações em defesa da luta pela causa humanitária palestina, incluindo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), a Unidade Popular (UP), a Resistência Caipira (torcida antifascista do Botafogo), o Partido dos Trabalhadores, Partido da Causa Operária (PCO) e da vereadora Duda Hidalgo (PT).
Os militantes presentes destacaram a necessidade de uma Palestina livre, laica e soberana, e condenaram veementemente as ações de Israel, que foram classificadas como genocídio. Foi um consenso entre os participantes a urgência de um cessar-fogo imediato e o fim do bloqueio imposto à Palestina.
Fátima Suleiman, uma das organizadoras e presidente do Comitê Permanente da Causa Humanitária Palestina, enfatizou a gravidade da situação e a importância da união em prol da causa palestina. Em sua fala, ela destacou a dimensão humanitária da luta e pediu respeito à causa palestina.
“Eu pergunto, o que você comeu hoje? Fátima, eu sou muçulmana. Eu fiz uma oração e isso me alimentou. Então, eu preciso muito respeito por um povo que luta. Nós não vamos perder a nossa dignidade. Nós seremos livres, porque a esperança de um palestino, a ideia de liberdade ninguém mata. E todo mundo que conquistou a liberdade foi na luta. Nunca a liberdade foi nos dadas de graça, gente. Então é preciso respeito pelas resistências palestinas.”
Luciano Botelho, da direção estadual do MST, ressaltou a solidariedade do movimento com a causa palestina e a necessidade de resistência contra o imperialismo e o genocídio perpetrado pelo Estado de Israel.
A Palestina já é objeto dessa parceria de colaboração mútua de luta com o MST há muitos anos. E agora, mais do que nunca, precisa dessa parceria. E não só do MST, mas de toda a classe trabalhadora, de toda a sociedade. Não só num grito de solidariedade, mas de resistência. É importante a gente entender que a Palestina hoje representa para o mundo um movimento de resistência contra o imperialismo, contra o genocídio, contra o fascismo do Estado de Israel.”
– Luciano Botelho
O ato foi marcado por um forte apelo à solidariedade internacional e à resistência contra as opressões. Em todas as falas, militantes exigiram ações concretas do governo brasileiro e da comunidade internacional.
O ato encerrou com um coro de vozes clamando: “Estado de Israel, Estado assassino, viva a luta do povo palestino!”
Confira algumas fotos: