Movimento dos Trabalhadores Sem Terra interrompe trânsito na Rodovia Federal 101 em Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro

Ação na BR 101, em Campos dos Goytacazes. Foto: MST/RJ.

Da Página do MST

Na manhã desta quinta-feira (25), cerca de 500 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fecharam a BR 101, na altura do Km 26, próximo a localidade de Morro do Coco, na cidade de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro. A manifestação, que faz parte da Jornada Nacional por Alimento Saudável e Reforma Agrária, reivindica acesso à terra e diversas outras pautas.

Entre os dias 23 e 27 de julho, as famílias assentadas e acampadas organizadas pelo MST estarão mobilizadas, de diversas formas, por todo o território nacional, para mais uma vez, trazer à luz para a sociedade e o governo a necessidade da Reforma Agrária no nosso país.

Para o MST, a jornada é fundamental para avançar na pauta e efetivamente no combate à fome, às desigualdades, reconstruir um equilíbrio ambiental, repensar nossas relações com a terra e os bens naturais e projetar uma agricultura com futuro, que se pense e priorize políticas voltadas para as famílias Sem Terra comprometidas com a Agroecologia, a Democracia e a Reforma Agrária Popular.

Há três meses e meio, o MST no Rio de Janeiro estabeleceu o Acampamento 15 de Abril na área social do Assentamento Josué de Castro. Desde então, os participantes aguardam a promessa do governo federal de desapropriar as terras e criar assentamentos. O Movimento também aguarda pela regularização definitiva dos Assentamentos Irmã Dorothy, PDS Osvaldo de Oliveira e Sebastião Lan 2, além da seleção das famílias do Acampamento Cícero Guedes.

Os manifestantes reivindicam também o desenvolvimento dos assentamentos, com garantias de acesso ao crédito do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf), a criação do Programa Desenrola Brasil para o Campo, ampliação do orçamento nacional para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Educação para a Reforma Agrária (Pronera), além da regularização e revisão ocupacional de todas as famílias em situação irregular dentro de assentamentos de reforma agrária.

*Editado por Ana Luiza

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