O Ministério da Saúde de Gaza anunciou, nesta sexta-feira (16), que o número de palestinos mortos na ofensiva militar de Israel no enclave, desde 8 de outubro do ano passado, alcançou 40.005.
A maioria das vítimas fatais são civis, incluindo mais de 17 mil crianças e ao menos 12 mil mulheres. O ministério informou também que, em pouco mais de 11 meses de conflito, 93.200 palestinos ficaram feridos.
O alto comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Turk, lamentou os números que classificou como um “marco sombrio para a humanidade”. “Essa situação inimaginável é esmagadoramente devida a falhas recorrentes dos [militares israelenses] em cumprir as regras da guerra”, escreveu.
“Enquanto o mundo reflete e considera sua incapacidade de evitar essa carnificina, peço a todas as partes que concordem com um cessar-fogo imediato, deponham suas armas e parem com a matança de uma vez por todas”, acrescentou.
Já uma médica pediatra, que trabalha com Médicos Sem Fronteiras (MSF) e esteve em Gaza durante a guerra, ressaltou que o número de mortos deve ser muito maior do que os confirmados até agora, segundo a Al Jazeera.
“O mecanismo de censo para a Faixa de Gaza foi destruído, então nem tenho certeza de como poderia estimar o número de mortes verdadeiras sob as circunstâncias atuais”, disse a Dra. Tanya Haj-Hassan.
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