Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se manifestou nesta terça-feira (13) sobre a denúncia de que teria usado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ordenar que a Justiça Eleitoral produzisse relatórios para embasar suas decisões no inquérito das fake news.

Em nota, o gabinete de Moraes afirmou que “todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República”.

Segundo o jornal, mensagens trocadas via WhatsApp por auxiliares de Moraes entre agosto de 2022 e maio de 2023 sugeririam uma comunicação extraoficial entre o STF e o TSE. Juristas, por sua vez, não viram ilegalidade nas condutas descritas pela matéria de Glenn Greenwald.

Confira a nota na íntegra:

O gabinete do Ministro Alexandre de Moraes esclarece que, no curso das investigações do Inq 4781 (Fake News) e do Inq 4878 (milícias digitais), nos termos regimentais, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao Tribunal Superior Eleitoral, que, no exercício do poder de polícia, tem competência para a realização de relatórios sobre atividades ilícitas, como desinformação, discursos de ódio eleitoral, tentativa de golpe de Estado e atentado à Democracia e às Instituições.

Os relatórios simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais. Vários desses relatórios foram juntados nessas investigações e em outras conexas e enviadas à Polícia Federal para a continuidade das diligências necessárias, sempre com ciência à Procuradoria Geral da República.

Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República.

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Última Atualização: 13/08/2024