
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu ao presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, que defina uma data para o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os demais sete réus do núcleo 1, julgados por tentativa de golpe de Estado em 2022.
Além de Bolsonaro, serão o STF vai definir o envolvimento também de Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-ministro do GSI; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.
Os réus do núcleo 1 foram classificados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como cruciais na tentativa de golpe. Além desses oito réus, o esquema envolve outros 24 acusados, organizados em três núcleos distintos, conforme o papel que desempenharam na trama, e serão julgados pelos ministros Cristiano Zanin (presidente do STF); Luiz Fux; Alexandre de Moraes (relator do caso); Flávio Dino e Cármen Lúcia.
A expectativa é de que a audiência seja marcada para setembro. E, caso condenados, os réus poderão recorrer da sentença ao STF.

Alegações finais
Nesta semana, as defesas dos réus apresentaram as alegações finais ao STF. Os advogados de Bolsonaro afirmaram não haver provas suficientes que o vinculem à tentativa de golpe ocorrida após a eleição de 2022 ou intenção de impedir a posse do então presidente eleito.
A defesa do ex-presidente garantiu ainda que ele “jamais aderiu a qualquer suposta conspiração”.
LEIA TAMBÉM: