O ministro Alexandre de Moraes ficou irritado com o juiz mineiro, Lourenço Fonseca Ribeiro (foto/reprodução internet), da Vara de Execuções Penais de Uberlândia. Ele decidiu ignorar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal e assinou a soltura, sem tornozeleira eletrônica, do mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado a 17 anos de prisão por ter destruído um relógio histórico nos atos de 8 de janeiro. O juiz considerou a boa conduta carcerária e ausência de faltas graves para conceder progressão para o regime semiaberto domiciliar. O homem cumpriu dois anos e meio da pena em regime fechado. Moraes determinou o retorno do mecânico para a prisão e mandou investigar a conduta do juiz.
Em sua decisão, o magistrado citou boa conduta carcerária e ausência de faltas graves para conceder progressão para o regime semiaberto domiciliar. O homem cumpriu dois anos e meio da pena em regime fechado. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou a abertura de um procedimento para apurar a decisão do juiz