O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal – Foto: Reprodução

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o envio dos computadores e celulares funcionais usados por José Matheus Sales Gomes – um dos alvos da 4ª fase da Operação “Última Milha”, deflagrada nesta quinta-feira (11) pela Polícia Federal (PF).

Nos autos do processo da investigação, Moraes concordou com a Procuradoria-Geral da República (PGR) que não havia necessidade de busca e apreensão na Câmara dos Deputados. O investigado não estaria utilizando suas funções públicas para guardar provas na Casa, portanto, o ministro solicitou apenas o envio de dados.

“A expedição de ofício sigiloso ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira, requisitando o envio dos computadores e celulares funcionais utilizados por José Matheus Sales Gomes”, determinou Moraes.

José Matheus é investigado por suposta participação na organização criminosa envolvida no esquema de espionagem ilegal da “Abin Paralela”.

Ele também era assessor do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho de Bolsonaro, e foi alocado como secretário parlamentar no gabinete de Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Abin, após o fim do mandato do ex-capitão. Vale ressaltar que, em três meses, entre março e maio deste ano, José Matheus recebeu R$ 28.174,63 entre remuneração e auxílios.

Operação Última Milha

As investigações da corporação afirmam que a Abin, durante a gestão Bolsonaro e a diretoria de Ramagem, era utilizada para produzir fake news para abastecer o “gabinete do ódio” do governo do ex-presidente.

O software de rastreamento e localização israelense “First Mile” teria sido utilizado por Bolsonaro e seus seguidores na elaboração de relatórios sobre ministros do STF e adversários políticos do ex-capitão.

O ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem e o ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

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Última Atualização: 11/07/2024