Em meio às disputas judiciais envolvendo a rede social “X” (ex-Twitter), o ministro Alexandre de Moraes, Supremo Tribunal Federal (STF), bloqueou contas da empresa Starlink Holding, que também pertence ao bilionário Elon Musk.
Segundo informações do jornalista Valdo Cruz, no G1, Moraes considerou a existência de um “grupo econômico” sob comando de Musk e, no dia 18 de agosto, mandou bloquear todos os valores financeiros desta organização no Brasil, a fim de garantir o pagamento das multas aplicadas pela Justiça contra o X.
Além da rede social, a única outra empresa de Elon Musk no Brasil é a Starlink, que atua no país na venda de serviços de internet por satélite, com foco na região Norte. De acordo com reportagem, todos os dirigentes da Starlink no Brasil já foram intimados a responder pelos valores devidos à Justiça brasileira pela plataforma X.
Entenda o caso
Este novo episódio tem como pano de fundo o encerramento das operações do X no Brasil, anunciado no último dia 17. Á época, a plataforma apresentou uma cópia de uma suposta decisão de Moraes que previa a aplicação de multa e prisão contra a responsável pelo escritório da empresa no Brasil, Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição, por descumprimento de decisões judiciais.
Segundo Musk, a decisão de fechar o escritório com cerca de 30 funcionários se deu por “exigências de censura”, após o Moraes reiterar pedidos para o site bloquear contas “antidemocráticas”. À época, a plataforma informou que a rede continuaria disponível aos usuários brasileiros.
Já ontem (28), Moraes determinou que o empresário nomeie um novo representante legal da rede social no Brasil, em até 24 horas, sob pena de suspensão do site no país.
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