Uma alpinista japonesa morreu e outra da mesma nacionalidade foi resgatada com vida nos Andes do Peru enquanto escalavam o pico Huascarán, a montanha mais alta do país com mais de 6.700 metros de altura, informou a polícia nesta quinta-feira 26.

A Cordilheira Branca, como é conhecida a cadeia montanhosa do nordeste do Peru, abriga montanhas como Huascarán (6.757 metros de altitude) e Huandoy (6.395 metros de altitude), e atrai escaladores e turistas de diversas partes do mundo.

Chiaki Inada, de 40 anos, e Saki Terada, de 36, ficaram presas na segunda-feira pela névoa e pelo clima acima de 6.500 metros de altura no nevado da região de Áncash (norte).

As alpinistas foram encontradas graças à geolocalização por meio de um dispositivo de comunicação via satélite que ativaram.

Antes da chegada dos socorristas, Inada morreu de hipotermia em temperaturas que podem alcançar -30ºC, segundo a polícia, enquanto Terada sobreviveu às condições adversas.

“Resgatamos a cidadã japonesa que estava viva para receber atendimento médico. Amanhã vamos transportar o corpo” da segunda alpinista, disse o chefe policial de Áncash, general Antonio Loreño, ao canal TV Peru.

As estrangeiras chegaram ao Peru há duas semanas para praticar turismo de aventura. As duas subiram a montanha sem guia.

Um grupo de socorristas encontrou no domingo os corpos de três alpinistas (dois peruanos e um brasileiro) que estavam desaparecidos há mais de 20 dias no nevado Artesonraju, de 6.025 metros de altitude, na mesma região. Os alpinistas foram sepultados por uma avalanche, segundo as autoridades.

Há quase um ano, em julho de 2024, o corpo do alpinista americano William Stampfl, que desapareceu em 2002 devido a uma avalanche enquanto escalava o Huascarán, foi encontrado mumificado.

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Last Update: 26/06/2025