Como de costume, o presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, começou a mais recente Análise Política da Semana discutindo a liberdade de expressão. Desta vez, o líder trotskista chamou a atenção para o fato de que as acusações de “preconceito” estão servindo para um golpe contra a esquerda na França e no Reino Unido.

No primeiro caso, as acusações estão sendo utilizadas para excluir a esquerda, representada pela França Insubmissa, do governo que irá se formar em breve. No segundo caso, foram utilizadas para expulsar a principal liderança do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn.

Pimenta também destacou que os grandes monopólios das redes sociais também estão equiparando o preconceito ao antissemitismo. “De um modo geral, eles têm procurado impor do ponto de vista inclusive legal a ideia de que o preconceito é igual ao antissemitismo. Quer dizer, se você é inimigo da política dos sionistas e dos sionistas que praticam essa política, logicamente você seria racista.”

O dirigente do PCO também destacou o papel dos algoritmos na promoção da censura.

“Nós escrevemos um livro aqui falando da censura que era imposta pelos algoritmos das redes sociais. O PCO, por exemplo, no YouTube, temos 110.000 seguidores, mas nós estamos na faixa dos 90 e tantos mil seguidores já há uns 5 anos aproximadamente. Quer dizer, a censura clandestina é duríssima.”

Pimenta destacou que, enquanto fazem todo um alarde contra uma suposta onda de “preconceito”, a imprensa burguesa se cala diante dos assassinatos praticados pela polícia brasileira nas favelas e também se cala diante do genocídio em curso na Faixa de Gaza. Afinal, mais de 180 mil pessoas já teriam morrido, de acordo com levantamentos recentes, por causas relacionadas às agressões de “Israel” ao povo palestino, o que jogaria por terra qualquer ideia de que há uma perseguição contra os sionistas.

Apesar de todo o terror fascista imposto pelos sionistas, há demonstrações de crise por todos os lugares. “Há um desespero total no estado maior das forças armadas sionitas”, destacou Pimenta. “Eles estão praticamente dando um ultimato para o governo”. Segundo o presidente do PCO, os militares de “Israel” estariam pressionando o governo a negociar com o Hamas. “Tem coisa que a gente tem que ir meio pela impressão pela intuição porque é difícil de você ter notícias, mas eu, por exemplo, tenho a impressão de que nós estamos em um momento de grande ascenso das forças da resistência em todos os lugares.”

Para assistir à última edição da Análise Política da Semana na íntegra, basta clicar no vídeo abaixo:

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Última Atualização: 14/07/2024