O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, confirmou na sexta-feira 19 que o governo retirou ouro das reservas do banco central e enviou ao exterior. Operações de transferência teriam envolvido cerca de U$ 450 milhões.

Em entrevista ao Canal Lá Nación, Caputo destacou que a ação é “um movimento extremamente positivo para o banco central”, e que se o montante estiver no exterior existe a possibilidade de um retorno ser tirado dele. “O país precisa maximizar o retorno de seus ativos, e deixá-los parados, sem fazer nada, é negativo”, concluiu.

Na entrevista, o ministro não mencionou o destino do montante. A confirmação de que houve deslocamento de ouro do Banco Central argentino ocorre após o deputado Sergio Palazzo ter alertado sobre o possível embarque do montante para o exterior, em carta enviada ao governo em 15 de julho.

O político solicitou ao governo detalhes sobre as movimentações de ouro nos dias 7 e 28 de junho. O governo terá 15 dias para responder formalmente às perguntas.

A confirmação da retirada de ouro do país eleva a pressão contra o governo de Javier Milei. Nos jornais locais, especialistas debatem que a decisão indica a dificuldade da gestão atual em acumular novos montantes e que estratégia pode ser vista como ‘desespero’.

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Última Atualização: 20/07/2024